Título: A fantasia de Freud a Lacan
Coordenação Técnica e Pedagógica: Ricardo Biz (Psiquiatra e Membro Associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo-SBPSP)
EMENTA
O conceito de fantasia em Freud evolui no decorrer de sua obra. Trauma, predisposição constitucional, a função de suplemento para a realidade foram progressivamente sendo agregados na conceitualização.
Em um caso de paranóia que contraria a teoria psicanalítica da doença (1915), Freud, de passagem, cita, pela primeira vez, três fantasias primevas (ou originais, dependendo da tradução) ou protofantasias, que são: cena primária, a sedução e a castração: Estas fantasias sofreriam a influência do “recalque originário” e assim se “proliferariam no escuro” (no inconsciente). Eis aí de uma forma muito sintetizada a evolução para fantasias inconscientes.
Em Homem dos Lobos, há três elementos introduzidos por Freud que, sem dúvida, elevam o conceito de fantasia para outro patamar:
1) a participação do analista na construção da fantasia;
2) o próprio ato da fantasia ser construída;
3) o fato dos mais variados comportamentos do paciente convergirem para ou irradiarem de tal construção.
Com Lacan, aprendemos que a partir dos sonhos, fantasias, análise da transferência, atos falhos e sintomas do analisando, confeccionamos sua fantasia fundamental; esta, portanto, é como um mapa deduzido do trabalho da análise, que vai nos guiar na direção do tratamento.
A travessia da fantasia fundamental possibilita ao paciente fugir do aprisionamento que ela o condena e encontrar sua liberdade.
Em todo o curso, dialogaremos com outros autores e mencionaremos exemplos práticos e didáticos.
Carga Horária: 6 horas
2 semanas – 3 horas/semana
OBJETIVOS DO CURSO
Perfil de conclusão
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CONTEÚDO
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
Apresentação de conteúdo teórico e discussões de dúvidas e exemplos clínicos.
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